5 formas de promover uma alimentação saudável para os colaboradores
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças crônicas não...
Historicamente falando, as pessoas se alimentam pelas mais diversas razões que não apenas as necessidades biológicas. A comida é também sinônimo de prazer, família, espiritualidade, comunidade e identidade, enfim, comer guarda uma profunda relação com a forma de ser e estar no mundo. E, a partir dessa relação, o alimentar-se não se restringe apenas a necessidades energéticas e nutricionais, mas abrange ainda necessidades afetivas que utilizam a comida como fonte de compensação ou punição.
A princípio, os problemas relacionados a alimentação refletem mais um sintoma que um diagnóstico. Todavia, na presença de um distúrbio alimentar, é necessária a intervenção de um especialista habilitado a reconhecer os mecanismos defensivos presentes no que chamamos de “fome emocional”, conceito utilizado para expressar o desejo de comer em função do nosso estado emocional e não de uma necessidade fisiológica.
É importante estarmos atentos à forma como nos relacionamos com os alimentos e para isso devemos saber diferenciar a “fome física” da “fome emocional”. A primeira surge de maneira gradual e paciente, é receptiva a vários alimentos e acaba quando o organismo está saciado. Já a fome emocional é súbita e urgente, exige um alimento específico e não acaba.
Quando há um desequilíbrio emocional, este pode levar a um desequilíbrio alimentar com o aparecimento de quadros compulsivos ou outros distúrbios tais como bulimia, anorexia, obesidade e obesidade mórbida que surgem como sintomas contra estados de angústia, sentimento de culpa acompanhado de comportamentos punitivos ou compensatórios que levam à sensação de débito constante consigo mesmo.
Levando em conta esses aspectos da alimentação, é importante destacar o fracasso de dietas que não respeitam ou não enxergam o indivíduo em sua totalidade e esquecem de avaliar o significado que a alimentação representa para o indivíduo. Sendo assim, é importante investir em saúde emocional para evitar culpas e “auto sabotagens”, provenientes dos momentos de desequilíbrio, e identificar o real sentido que estamos dando para a nossa alimentação. Apenas assim será possível reduzir o “comer emocional” e tornar o ato alimentar mais consciente e, consequentemente, mais saudável.
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